Atibaia - Tubarão

O PC aparentemente não reconhece a câmera, então fotos só sábado.

Enfim o último dia. Acordamos, tomamos café e partimos pra 50 km de terra até São Martinho. Foi super tranquilo porque com terra os carros e caminhões vão mais devagar, e por ser praticamente só descida a bike ia na boa. O interessante desse caminho foi ver as cidadezinhas e vilas. Todas são muito parecidas, com uma curva pra direita, uma grande igreja à esquerda, um cemitério com mais corpos do que o número de habitantes e casas nos moldes europeus. Chegamos em São Martinho, comemos e pedamos mais 40 km até chegar em Tubarão. O pai do Bruno, Charles, foi nos pegar de moto e nos guiou até a casa de sua noiva, e hoje à tarde esposa. Lá estava a vó do Bruno, depois chegou seu tio também. Chegamos, tomamos banho, comemos e ficamos conversando até dormir. Todos são muito gente boa, nos receberam muito bem. Sexta feira estaremos voltando de busão, e vamos chegar sábado de manhã. Empacotaremos as bikes, após aguentarem quase 800 km de todo tipo de chão. As fotos vão a seguir.

Acordamos, tomamos café, nos despedimos e partimos pra penúltima etapa: São Bonifácio. Ao contrário dos outros dias, nesse pegaríamos a serra e sofreríamos bastante. Logo no início furou o pneu do Bruno, arrumamos e partimos. O caminho é belíssimo, com rios acompanhando a estrada toda e um visual magnífico. Paramos numa sombra pra comer e vimos muitos caminhões subindo vazios e descendo cheios de terra. Isso porque mais à frente um deslizamento de terra cobria a pista. Pra nossa sorte dava pra passar de bike. Depois de 10 km de pura subida chegamos na divisa de Águas Mornas com São Bonifácio, e daí em diante foi 50km/h de muitas descidas. Rapidamente chegamos ao destino, fizemos umas comprinhas, achamos uma pousada e dormimos. O local é bem interior, mas ao contrário de São Paulo, todos são loiros e de olhos azuis e as construções remetem muito à países europeus, tudo muito bonito.

Hoje ficamos por Floripa. Fomos almoçar na costa da lagoa com mó galera, 16 ao todo. À noite fomos ao boliche e só fomos dormir de madrugada. Agradecemos muitíssimo pela Kázia e família (que é bem grande, hehehe) por ter nos recebido muito bem, nos ajudado a traçar uma rota pra Tubarão e por tudo mais!

Itajaí Barra Velha BR-101 Ponte pra Ilha de Santa Catarina

No dia anterior, ao entrar no quarto do hotel lemos o informe. Lá estava escrito: "Refrigerantes, cervejas, bebidas e preservativos favor pedir na portaria". Pois é, na realidade aquilo funciona como um motel. Estranhamente dormimos bem até as 4:15 da matina, quando fomos acordados com barulhos nada discretos do quarto ao lado, e só voltamos a pegar no sono às 7 horas. Mesmo antes de partirmos, às 9, ainda ouvíamos coisas. Bem, fomos até Balneário Camboriú por uma estrada beirando a praia, e de lá voltamos à BR-101. A única coisa ruim é que dá pra avistar Floripa uns 30 km antes de chegar, e isso não é muito legal quando 30 km significam 1:30 hs de pedal. Lá pras 4 hs chegamos à ilha, e achamos facilmente a casa da Kázia, onde estamos agora. Hoje foi o dia que menos gastamos, 20 reais do almoço e só. As fotos vem em seguida. DADOS 103 km

Acordamos, tomamos café e nos preparamos pra sair. 10:10 então demos adeus à Joinville e, agoram com o tempo bom fomos rumo à Itajaí. Nada de diferente durante a viagem. Passamos pelo Beto Carrero World e depois pegamos a balsa pra Itajaí. Lá achamos um hotel baratinho que teve uma história engraçada mas que aconteceu no dia seguinte. DADOS: 110 km

Depois da cansativa viagem decidimos ficar mais um dia em Joinville pra arrumar, comprar e limpar tudo. Acordamos cedo, tomamos um bom café e fomos pras bikes. Limpamos tudo, que estava com muita areia. Almoçamos muito bem e depois fomos ao centro fazer compras. Um tênis, algumas comidas, protetor solar e wd-40. Aproveitamos e fomos à feira da sapatilha assistir a umas apresentações de dança, pois estava ocorrendo o 26º Festival de Dança. Voltamos então pra montar a bike, terminar de arrumar as coisas, jantamos e fomos dormir. Nem temos como agradecer à Alaide, ao Aldo e à sua filha que nos ajudaram muuuuuito nessa etapa da viagem.

Ilha do Mel I Ilha das Peças Superagui Superagui, o retorno Divisa I Divisa II Ilha do Mel II Ilha do Mel III

7 horas tínhamos que pegar o barco pro Pontal do Paraná, então deixamos tudo arrumado até as 6:50, deixamos o dinheiro do camping debaixo da porta do dono e partimos para nossa provável penúltima viagem pelo mar. E nessa viagem descobri que também tenho enjôo no mar, além do carro e do avião. Chegamos então ao Pontal às 7:50, pedimos informações e partimos rumo à Joinville, 120 km à frente. Fomos pelo litoral até Caiobá, de onde pegamos a balsa pra Guaratuba. De lá, partimos rumo à Garuva, antes de entrar na temível BR-101. O curto trecho de uns 35 km pela BR foi terrível. Primeiro porque estava chovendo, não muito forte, mas constante. Segundo pelo grande número de caminhões. E terceiro porque estourou a câmara da minha bike. Dá pra por quartos, quintos e sextos motivos, mas vamos parar por aqui senão o pessoal vai mandar a gente parar de pedalar, hehehe. O lado bom de tudo isso é que quando chegamos em Joinville o sentimento de dever cumprido é maior. Joinville é bem bonito, e está t

Barco da Ilha das Peças pra Ilha do Mel Ilha do Cardoso, divisa com o Paraná Ilha do Mel Camping das Palmeiras em Ararapira Ilha Comprida Ararapira com nossos guias Uma imagem corriqueira Umas das muitas viagens de barco das nossas magrelas

Hoje, por fim, achamos uma lan house a tempo. Bom, após o sufoco do dia anterior ficamos mais espertos. Depois do pessoal super gente boa do camping nos deixar ao norte da praia que oedalaríamos, pedalamos (dã). 20 km de areia dura até novamente uma vila de pescadores. Perguntamos sobre barcos para Paranaguá, mas informaram que só de segunda quarta e sexta, todavia na Ilha das Peças teríamos esse barco. Pedimos pra nos levarem à essa ilha, e de lá mais uns 10 km de praia até a próxima vila de pescadores. Dessa vez o progresso era visível. Perguntamos novamente sobre o barco pra Paranaguá ou pro Pontal do Paraná, e nos informaram que só amanhã de manhã, mas que um barco que estava no pier iria pra Ilha do Mel, e de lá saem barcos de hora em hora pro Pontal. Pedimos pro dono do barco nos levarem então pra lá, e chegamos após quase 2 horas de viagem. Na Ilha das Peças tinham muuuuitos golfinhos, as garotas iriam delirar, hehehe. E o dono desse barco pensou que a gente era maconheiro, hauh

No terceiro dia tínhamos a difícil tarefa de achar um barco pra nos levar à Ilha do Cardoso numa segunda feira. Após muito pedal pela cidade, e muitos preços altos cobrados, por fim achamos um em conta e bem veloz, fizemos em 40 minutos o que normalmente se faz em 3 horas. Chegamos à Marujá, e de lá já fomos pro sul da ilha, a fim de cruzar a fronteira com o Paraná, pra ilha de Superagui. Pra quem quiser fazer essa viagem, é bom lembrar que não há estrutura, o jeito é conversar com os pescadores pra alguém te levar ao outro lado. Achamos então uma família que iria pro outro lado e fomos juntos. E nossa maior burrada foi já no Paraná. Fomos em direção ao sul da Ilha, mas a maré (sempre ela) estava enchendo, mas continuamos. Atravessamos rios, carregamos a bike nas costas, molhamos tudo, e, por fim, entramos numa trilha. Ela foi se fechando, se fechando, até que ficou tão difícil que resolvemos voltar. E, com a maré no auge, chegamos numa parte intrasponível. E, nessa altura, já tínhamos

Esqueci de nos apresentar post passado. Eu, Otávio Manzano Kavakama, e meu comparsa, Bruno Teles , vamos visitar seu pai em Tubarão. Bom, no segundo dia fomos pra Canaéia, pela Ilha Comprida. Logo no início a roda dianteira do Bruno avariou-se, e, por ser domingo, seria difícil achar alguma coisa. Mas por sorte descobrimos que o dono de um quiosque era bicicleteiro e lá ele nos ajudou muito e acabamos comprando outra roda. 12:40 então partimos pra Cananéia. 50 km depois chegamos ao sul da ilha, e de lá uma balsa pra cidade. Na cidade, penamos um pouco pra achar uma polsada, mas em contra partida achamos um restaurante pra se comer a vontade. Durante o caminho encontramos pai e filho indo à Ilha do Mel de bike, cheios de bagagem que nem a gente. E, por pegarmos a maré alta, apanhamos em alguns trechos na areia fofa. DADOS: 74 km além da balsa

Pra começar, vou avisar que na realidade a viagem é Biguá - Tubarão. Primeiramente pensamos em fazer Atibaia até Mongaguá no primeiro dia, mas desistimos por causa da Fernão Dias. Depois, íamos de busão pra São Paulo e de lá pra Peruíbe, porém também desistimos por causa de São Paulo também. Por fim minhã irmã se ofereceu pra nos deixar no litoral. E novamente a idéia era ela nos largar assim quem chegássemos, todavia fomos até Peruíbe, e após algumas voltonas ficamos em Biguá. DADOS: Distância: 52km Duração: 2:40 hs Tempo: Ensolarado Link do caminho percorrido: Aqui Nada de muito relevante ocorre no caminho, além de trombarmos com uns ciclistas que estavam vindo de Peruíbe pela serra, e o besta aqui não perguntou com, afinal, é sempre bom saber. Chegando em Iguape achamos uma pousada barata (10 por pessoa), mas sem café da manhã. Pra quem se interessar, fica em frente ao Lagamar, um lugar com informações turísticas perto da igreja. Vamos às (duas) fotos: Arrumando as bikes Na divisa